sábado, 29 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

TEMPO DO CORAÇÃO

Há tempos na nossa vida que contam de forma diferente Há semanas que duram anos como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que ficaram por anos nas nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos e abraços não dados que até hoje esperam o desfecho. Há trabalhos que tomaram décadas do nosso tempo na Terra, mas que a nossa memória insiste em contá-los como semanas. E há casamentos que, ao olharmos para trás, mal preenchem os feriados da folhinha. Há tristezas que nos paralisaram durante meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos a lembrança de horas. Há eventes que marcaram e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”. Já viagei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das viagens o tempo do percurso foi (quase) o mesmo. Mas conforme o meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há também o percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião. O relógio do coração, hoje descubro, bate em frequência diversa, daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, o das emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da existência da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas... e não perceber a maturidade e a experiência adquiridas. É pensar antes naquilo que não foi feito. em vez de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu. Pense nisso. Consulte sempre o relógio do coração. É ele que lhe mostrará o verdadeiro tempo da vida...









domingo, 23 de janeiro de 2011

Nossa relação com Deus

"Nossa relação com Deus é nossa relação connosco, pois de nenhum modo estamos separados Dele. Alinhados com Ele, estamos firmes dentro de nosso próprio poder; pensando-nos separados Dele, estamos atirados dentro de caos e medo internos.
Saber que somos um com Deus é saber que somos amor infinito.
Quando não estamos amando, literalmente não estamos sendo nós mesmos.
Amor infinito não é um atributo de nosso ser, mas antes sua essência.
Nosso único problema real é que esquecemos quem somos.
Quando esquecemos que somos amor, esquecemos de amar.
E é uma escolha, não uma identidade, que determina nossa existência.
Se desejamos sentir a misericórdia de Deus, devemos escolher ser misericordiosos.
Se desejamos a paz de Deus, devemos espalhar a paz de Deus.
E, se desejamos nos sentir perdoados, então devemos perdoar."

sábado, 22 de janeiro de 2011

SERENIDADE


You tube - Ashes and Snow by veranovatrtv

E podemos caminhar nos passos dos anjos...

Já ri de mim mesma e das certezas que um dia eu tinha e depois não tinha mais. Quem pensa que nunca muda, que nunca vai mudar, não conhece muito da vida.
As circunstâncias da vida transformam nossos pensamentos e nos adaptamos à vida quando vai chegando a idade.
Meus medos de antes parecem mais distantes e vou descobrindo a vida com os mesmos olhos, mas o olhar é novo.
Um dia eu quis encontrar a paz e foi com o tempo que descobri que ela estava na palma das minhas mãos.
Eu só preciso me olhar e olhar o outro de maneira diferente, como se tivesse o olhar de Deus. Tudo fica então diferente: torno-me mais tolerante, mais dócil, menos exigente e mais compreensiva. E mais justa também!
De todas as flores que colhi, muitas fui eu mesma que plantei e dos espinhos que me machuquei, muitos foram por mim mesma provocados.
Essa realidade me deixa mais viva, mais alerta e mais consciente das coisas que sou capaz de fazer e dos erros que preciso assumir.
Todas as minhas culpas não possuem as desculpas que eu pensava ter e eu aprendi com isso também.
Vale mais um abraço bem apertado do que ficar sozinha por querer sempre ter razão.
Não temos culpa por sermos tão humanos. E podemos, se quisermos, caminhar nos passos dos anjos...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Original e Belo...

You Tube - Music Painting - Glocal Sound - Matteo Negrin

sábado, 15 de janeiro de 2011

A 3ª Inteligência


A TERCEIRA INTELIGÊNCIA

No iní­cio do século XX, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um génio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milénio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
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Drª Dana Zohar - Oxford
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No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a fí­sica e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polémico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão actual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual colectiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
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Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí­sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:
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O que é inteligência espiritual?
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É uma terceira inteligência, que coloca nossos actos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta os nossos horizontes e torna-nos mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas acções.
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De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
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Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.
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Qual a diferença entre QE e QS?
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É o poder transformador. A inteligência emocional permite-me julgar em que situação eu me encontro e comportar-me apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual permite-me perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
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Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
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1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
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2. São levadas por valores. São idealistas
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3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
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4. São holísticas
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5. Celebram a diversidade
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6. Têm independência
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7. Perguntam sempre "por quê?"
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8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
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9. Têm espontaneidade
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10.Têm compaixão

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cartazes partilhados









Eu...

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

domingo, 2 de janeiro de 2011

O 1º do ANO

Sempre com a intenção de MAIS e MELHOR deixo aqui este texto que fala de quase tudo o que desejo:

"No ano novo, bem mais do que nos outros, quero alimentar o meu coração com mais daquilo que eu sei que ele gosta e é capaz de nutri-lo. Quero escolher com todo amor os ingredientes de cada refeição. Cozinhar mais vezes para ele. Usar os temperos que mais aprecia. Dedicar um tempo maior para preparar a mesa. E, depois de servi-lo, desfrutar a delícia de vê-lo saborear o que preparei. Curtir o conforto de me saber responsável pelo seu contentamento. Aquele gostinho bom do “fui eu que fiz pra você”.


No ano novo, bem mais do que nos outros, quero ter mais gentileza com os meus sentimentos. Com todos eles, sem exceção. Quero ter mais habilidade para ouvir o que têm pra me contar, sem tentar abafar a voz daqueles que podem me trazer desconforto. Quero deixar que se expressem, exatamente com a cara que têm. Que me façam surpresas. Que me apontem as mudanças que já aconteceram e me falem sobre aquelas que pedem para acontecer. Quero que me mostrem as regiões ainda feridas em mim que precisam de olhar, de cura ou de perdão. Não quero sentimento acuado, amordaçado, varrido pra debaixo do tapete. Quero ser a melhor confidente de cada um.


No ano novo, bem mais do que nos outros, quero ter mais cuidado com os sentimentos alheios. Mais compaixão. Mais empatia. Mais tolerância. Suspender o julgamento. Trocar a crítica pelo respeito. Parar de achar que eu faria diferente, que eu diria diferente, quando não é a minha vida que está na berlinda. Quero lembrar mais vezes o quanto nos exige cada superação, cada avanço, cada conquista, cada descoberta das chaves capazes de abrir os cárceres que inventamos para nós. Quero lembrar mais vezes do quanto eu falho, mesmo quando quero acertar. Do quanto eu ainda me atrapalho comigo. Do quanto preciso ser generosa com a minha trajetória a cada novo projeto anunciado pela minha alma. A cada nova tentativa. A cada novo tropeço.


No ano novo, quero me encantar mais vezes. Admirar mais vezes. Compartilhar mais amor. Dançar com a vida com mais leveza, sem medo de pisarmos nos pés uma da outra. Quero fazer o meu coração arrepiar mais freqüentemente de ternura diante de cada beleza revista ou inaugurada. Quero sair por aí de mãos dadas com a criança que me habita, sem tanta pressa. Brincar com ela mais amiúde. Fazer arte. Aprender com Deus a desenhar coisas bonitas no mundo. Colorir a minha vida com os tons mais contentes da minha caixa de lápis de cor. Devolver um brilho maior aos olhos, aos dias, aos sonhos, mesmo àqueles muito antigos, que, apesar do tempo, souberam conservar o seu viço. Quero sintonizar a minha freqüência com a música da delicadeza. Do entusiasmo. Da fé. Da generosidade. Das trocas afetivas. Das alegrias que começam a florir dentro da gente.


No ano novo, bem mais do que nos outros, quero ter atenção com relação ao que sinto, ao que vejo, ao que propago. Mais cuidado para não me intoxicar com os apelos do medo e do pessimismo, tão divulgados nesses nossos tempos. Usufruir mais a sábia isenção que nos permite continuar a ver o melhor para a nossa vida e para a vida de todos os seres, apesar de. Não me importa se eu olhar na contramão: quero ter a coragem de sustentar a minha crença de que o amor, a paz, a luz, hão de prevalecer na Terra, e, enquanto isso não acontecer, quero dirigir também a minha energia ao propósito de que prevaleçam em mim.


No ano novo, bem mais do que nos outros, eu quero me sentir feliz. Uma felicidade que não está condicionada à realização das coisas que, particularmente, anseio para mim. Para a minha história nesse mundo. Para essa personagem que eu visto. Quero, antes de qualquer outra razão, me sentir feliz por encontrar descanso e contentamento no meu coração. Por tocar com o sentimento a preciosidade da vida. Por saber que existem coisas para eu realizar enquanto estou por aqui. Por acreditar que a maior proposta da idéia humana é a felicidade. Não importa quantas nuvens eu possa ter que dissipar no ano que começa: gente, por natureza, é sol, e eu quero viver esse lume.