segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mas minhas mãos...

Tenho nas minhas mãos dois caminhos duas decisões,
mesmo quando tudo parece desabar,
cabe a mim decidir, entre rir ou chorar,
entre ir ou ficar,
entre desistir ou lutar.
Se o mar está revolto,
posso ficar na praia ou sair para pescar e talvez nunca mais voltar.
Tenho nas minhas mãos o bem e o mal
e entre eles poucos pensamentos um diz para fazer sem culpa, o outro pensa,
reflecte e pede para esperar.
Enquanto o mundo se perde em erros,
posso me manter sereno,
sem medo porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos.
Então hoje sinto-me mais forte,
pois atravessei os desertos da alma,
amei quem não me amou
e deixei de lado quem muito me amava.
Atravessei caminhos nem sempre floridos,
que deixaram marcas profundas em mim,
mas amei e fui amado.
Por isso tenho nas minhas mãos bem mais que a vida
tenho a dúvida e a certeza,
a esperança e o medo,
o desejo e a apatia,
o trabalho e a preguiça
e me dou o direito de errar sem me cobrar
e acertar sem me gabar.
Porque descobri no caminho incerto da vida,
que o mais importante é o decidir e...
decidi, de uma vez por todas ser simplesmente feliz
e esse caminho não tem volta.

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