sábado, 28 de novembro de 2009

Responsabilidade

Eu sou responsável pelo meu próximo à medida que o amo, mas a felicidade ou infelicidade dele não depende de mim.
O que quero dizer é que somos indivíduos, como tal, somos sempre os responsáveis pelas nossas próprias escolhas.
Costumamos culpar outros quando nos sentimos infelizes ou quando fracassamos em algo.
Li algo que me fez refletir:
“Quando formos culpar os outros pelos nossos fracassos, devemos tentar também dar a eles o mérito das nossas vitórias.”
Muitas vezes dizemos que as pessoas nos decepcionam e elas não estão nem aí. E sabem por quê? Porque elas não tinham a mínima idéia do que esperávamos delas. Nesse caso, elas não nos decepcionaram, fomos nós que nos decepcionamos, o que é bem diferente.
Talvez mudando essa visão das coisas e da vida, mudaremos também o número de pessoas que vivem nos decepcionando.
Isso deve abrir nossos olhos para que nos vejamos e para que vejamos o outro de uma outra maneira.
A nossa responsabilidade em relação às pessoas que amamos vai até o limite de dar a elas o melhor de nós mesmos, dentro do nosso possível. A maneira como elas recebem o que oferecemos já não é nossa responsabilidade. Se as deixamos plenas ou vazias, vai depender da maneira em como estão prontas para receber. E isso é muito individual.
E foi isso que aprendi hoje: sou responsável por mim mesma, pela minha felicidade e pela minha infelicidade. Escolho, eu mesma, meus caminhos. Meu próximo é uma parte desse caminho, mas depende de mim em como interpretar aquilo que recebo dele.

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