domingo, 10 de abril de 2011

VIDA


OS FIOS DAS NOSSA VIDAS

Compartilho um texto anónimo precioso que encontrei na net.

Fala dos cordões energéticos que nos ligam às pessoas da nossa convivência.


"Sempre que amamos uma pessoa lançamos, por assim dizer, um fio da nossa energia sobre ela, o que cria uma conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma, sentimos quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.


Projectamos esse fio de conexão também sobre os amigos, as pessoas que gostamos ou os projectos que temos. Sempre que nos identificamos com alguém ou alguma coisa, lançamos nela uma parte de nossa energia, criando o vínculo.


Da mesma forma, quando odiamos alguém ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer. Muitas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante em sua vida.


As situações mal resolvidas no passado formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados). Continuamos arrastando as lembranças e culpas pela vida fora - e empenhando tanta energia nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos, literalmente, amarrados ao passado.


Vivemos, assim, no meio de uma rede de fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e esperanças. Esse vínculo pode ser muito prazeroso em certas situações, como quando amamos. Mas quando o contacto termina, muitas vezes sentimos que uma parte de nós ficou com o outro. Embora estejamos nos referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.


É necessário puxar o fio de volta, resgatar a energia que ficou projectada sobre o outro, e integrá-la novamente em si mesmo. Voltar a estar inteiro.


O perdão é uma forma de fazer isso. Ao perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava. Seja sob a forma de amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos também.


Da mesma forma, ao resolvermos internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.


Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente, mais disponíveis para a vida."

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